Uma clínica médica, assim como outros ambientes abertos ao acesso público, deve estar preparada para receber pessoas com diferentes necessidades.
Confira neste artigo quais são as medidas necessárias para aplicar a acessibilidade na clínica e a importância de respeitar esse direito de seus pacientes. Acompanhe!
Acessibilidade na clínica: entenda a legislação
Para garantir que pessoas com deficiência possam frequentar os espaços de clínicas, consultórios ou quaisquer outros locais destinados ao cuidado com a saúde, já existe o Decreto Federal 5296, estabelecido em 2004, que determina que “para a concessão de alvará de funcionamento ou sua renovação para qualquer atividade, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade”. Além disso, o texto ainda complementa que o estabelecimento de saúde apenas terá o alvará sanitário para funcionamento se estiver de acordo com as exigências legais de acessibilidade.
Dessa forma, é fundamental que a sua clínica esteja de acordo com a legislação e determinações previstas em lei para que possua autorização para atuar no segmento médico.
Mais que uma exigência legal, a adaptação de clínicas e consultórios para atender de forma igualitária a todos os seus pacientes, com ou sem dificuldades de locomoção, é um princípio fundamental para a qualidade do atendimento prestado e pode impactar diretamente na reputação da clínica no mercado e na aquisição e fidelização de pacientes.
Fique atento às normas técnicas da ABNT
Quer saber se sua clínica está totalmente de acordo com as regras de acessibilidade ou ainda consultar a implementação de adaptações nesse espaço? Confira abaixo algumas das normas estabelecidas pela ABNT para garantir que sua clínica seja um ambiente inclusivo e acessível a todos:
Na área externa da clínica
Muitas vezes, a área externa pode ser o primeiro obstáculo que muitos pacientes encontram quando chegam na clínica. Para adaptar esse ambiente, sua clínica deve garantir:
– Rampas de acesso;
– Elevadores de acesso para área interna (quando a entrada da clínica estiver em nível acima da rua);
– Estacionamento com vagas prioritárias e fiscalização para seu uso adequado;
– Corrimão em todas as escadas;
– Calçada com piso tátil;
– Portas adaptadas.
Na área interna da clínica
Dentro da instituição de saúde o gestor deve estar atento aos seguintes detalhes:
– Corredores espaçosos e que obedeçam às normas técnicas de largura mínima (0,90m para aqueles de uso comum com extensão até 4,00m; 1,20m para corredores de uso comum com extensão até 10,00m; 1,50m para corredores com extensão superior a 10,00m);
– Corrimãos e barras de apoio em escadas internas;
– Elevadores adaptados;
– Banheiros adaptados e com barras de apoio para o uso de pessoas com necessidades especiais;
– Piso estável e com textura antiderrapante;
– Portas adaptadas.
Você pode consultar essas e outras determinações de forma detalhada no documento disponibilizado pela ABNT.
Quanto mais adaptações foram planejadas para promover a acessibilidade na clínica, melhores resultados a instituição terá em seu atendimento – que poderá ser considerada como um modelo de inclusão e qualidade nos serviços prestados.
Sua clínica já está totalmente adaptada em relação às normas de acessibilidade? Conte para nós nos comentários!
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